Um dia estas mãos estarão mortas.
Toda a mão estará morta um dia
mas ninguém se importa.
Brincam de ser eternos,
em ciranda, de mãos dadas.
E as coisas,
milimetricamente iguais
no espetáculo das horas
vão alinhando os ponteiros
nos quartos,
nas meias e meios,
alinhavando tédio
nos seus ângulos agudos,
obtusos.
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