quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Gaúcho virtual

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opolegarvermelho.wordpress.com

Quando verdeja a colina, dos meus olhos a menina,
se acendem todos meus bips, tal estrelas do meu pago,
afago da querência que não tem computa’dor.
Pois dor lá não tem paragem, porque a aragem dos pampas
cura as tantas feridas de um bravo luta’dor.

De Internet e mundo virtual sabe o valente bagual,
mas nas patas campo a fora resfolegando na aurora.
Corcoveia em altos megas, debaixo do meu controle
que nada tem de remoto, porque ao meu Criador devoto
este chão onde nasci.

Em rede social não me enredo, meu Cruz Credo me solta,
dou volta nas boleadeiras pra laçar o animal!
Sou gaúcho virtual num talho de faconaço,
que de aço reverbera nas eras do meu amor,
e só compartilho prenda, no gatilho da minha bala,
que debaixo do meu pala curte o amor digital.

E se um metido a valente, me aparece de repente,
Juro, lhe quebro os dente, e, acredite, isto é um fato:
Boto o tal do coitadinho a ser lanhado todinho
Pelas patas de um rato!

Um comentário:

  1. É por ser tão garganteador este gaucho virtual tem que ser lanhado pelas patas de um rato mesmo!!! kkk Bela poesia gostei! bjus vera stein

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